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História da Camiseta


Antigüidade – Os romanos usavam uma túnica dupla, chamada camisia, que é a ancestral das nossas camisetas. Era sempre branca, feita quase sempre de linho. Era usada por baixo da única para proteger da transpiração. Século 4 – A camisia continuava a ser usada por baixo das peças em Constantinopla. Os tecidos das peças superiores eram muito ricos, bordados com ouro, prata e pedras preciosas, e por isso não dava para lavá-los. A camisia era usada por baixo dessas peças nobres para evitar que sujassem.1516 – O italiano Michelangelo termina a estátua O Escravo Moribundo, que retrata um homem vestido apenas com uma peça de roupa, bem diferente das usadas na época: uma camiseta regata. Apesar da ousadia, a moda não pegou. Século 19 – As roupas das crianças começam a ficar mais infantis, em vez de serem reproduções das dos adultos em miniatura. A camisia era a única vestimenta até os 5 ou 6 anos. Era usada também para batizar as crianças.
Até início do século 20 – A camiseta, ainda restrita à Europa, é usada como roupa de baixo, para proteger os homens da transpiração e do frio. Para não rasgar as camisas, os trabalhadores braçais usam só a camiseta para trabalhar.
1ª Guerra Mundial – Soldados europeus usam, por baixo dos uniformes, confortáveis camisetas feitas de algodão. Os americanos, morrendo de calor em seus uniformes de lã, adoram a novidade e a levam para os Estados Unidos. O design em formato de T leva a peça a ficar conhecida como T-shirt, em inglês.
2ª Guerra Mundial – A camiseta é peça-chave no uniforme da Marinha e do Exército Americano. Ainda é considerada roupa de baixo, mas o público acostuma-se a ver nas revistas fotos dos soldados com camiseta, sem camisa por cima, ao fazerem trabalhos pesados ou em lugares quentes.
1948 – Candidato à presidência dos Estados Unidos, Thomas E. Dewey faz uma das primeiras camisetas de propaganda da história, com os dizeres “Dew it for Dewey”.
1951 – Marlon Brando aparece de camiseta no filme Um Bonde Chamado Desejo. A peça é o destaque perfeito para os músculos do ator. A partir dessa época, a camiseta sem camisa por cima passa a fazer parte da indumentária das pessoas também na vida civil.
1955 – Na trilha aberta por Brando, James Dean aparece de camiseta em Juventude Transviada. Camiseta vira sinônimo de rebeldia e contestação. As crianças continuam usando a camiseta por baixo da roupa, pois não era considerado adequado ficarem em mangas de camisa.
Anos 60 – Na esteira do movimentos anti-guerra e a favor da liberdade, a camiseta veste as cores psicodélicas dos hippies e passa a trazer mensagens pacifistas, na linha de “Faça Amor, Não Faça Guerra”. Nessa época, as mulheres também passam a usar a peça, que se torna unissex.
Anos 70 – As camisetas são usadas tanto como meio de expressão dos anseios da juventude quanto como suporte para propaganda, carregando símbolos de marcas de refrigerante.
Anos 80 – Na década dos yuppies, jovens ligados ao consumismo e ao individualismo, a moda passa a ser ostentação de dinheiro e poder, e a camiseta começa a trazer bem grande as marcas das grifes.
Anos 90 – A falta de ideologia dos jovens da década aparece nas roupas largas e largadas dos grunges. A camiseta é usada por qualquer segmento da sociedade, sem comprometimento com causas, ideologias ou faixa etária.
Anos 2000 – Não existem regras. A customização é a palavra de ordem. A camiseta continua democrática e servindo a todos os gostos, desde as campanhas políticas à estampa de filmes e grupos musicais preferidos. As grandes marcas começam a investir mais nas linhas infantis, e cada vez mais peças voltadas a esse público são produzidas.
No Mercado
O mercado brasileiro de camisetas apresenta volumes nada desprezíveis. Entre grifes que cobram R$ 200 reais por uma peça e outras que as vendem por preços populares, o Brasil comporta a produção e a venda de, aproximadamente, 750 a 800 milhões de peças anualmente, gerando mais de 500 mil empregos diretos.
Fazendo as contas, cada brasileiro teria uma média de oito novas camisetas por ano, uma proporção que muitos segmentos estão longe de alcançar; peças básicas como cuecas e calcinhas não chegam a um terço disso. Seria praticamente impossível dimensionar o tamanho do complexo produtor de camisetas, já que poucos podem ser considerados grandes fabricantes. Há uma parcela bem expressiva de médios e uma assombrosa quantidade de pequenas empresas ou micro-confecções.
Pesquisas apontam que, deste número aproximado de 750 a 800 milhões de camisetas produzidas por ano, 65% delas são de malhas de mangas curtas, 20% de malhas sem manga e 15% são de malha de manga longa. Cerca de 50% deste mercado é das peças com gola careca, 10% das de decote regata, 15% das camisas tipo pólo e 25% de outras variações. É um mercado que tem seu consumo distribuído entre homens e mulheres, com uma proporção de aproximadamente 70% para o público masculino e 30% para o feminino.
As classes A e B respondem por 35% das vendas, a classe C por 40%, sendo o restante dividido entre as classes D e E. O consumo por faixa etária revela um público predominante de jovens: 25% dos consumidores são crianças até 10 anos, 45% são jovens dos 11 aos 24 anos, 20% de 25 a 34 anos e 10% acima de 35 anos.
Embora não se delineiem com clareza os rumos da política econômica para os próximos anos, os fabricantes de camisetas se ressentem bem menos do que os demais empresários do setor de confecções. De uma maneira geral, todos se alegram com as perspectivas que se abre para esse mercado no futuro próximo, não apenas por se tratar de uma peça que resiste às mudanças de tendências da moda, mas pelo fato de o produto ter uma tradição de sobreviver às mudanças do poder aquisitivo de seu público e pela ampliação no volume de exportações.
Numa época em que o poder econômico do consumidor está cada vez mais baixo, a camiseta se torna uma alternativa atraente de vestimenta e, por essa e outras razões, continua ganhando cada vez mais espaço nos guarda-roupas.


Silk Scream


Serigrafia ou silk-screen é um processo de impressão no qual a tinta é vazada – pela pressão de um rodo ou puxador – através de uma tela preparada. A tela (Matriz serigráfica), normalmente de poliéster ou nylon, é esticada em um bastidor (quadro) de madeira, alumínio ou aço. A "gravação" da tela se dá pelo processo de fotosensibilidade, onde a matriz preparada com uma emulsão fotosensível é colocada sobre um fotolito, sendo este conjunto matriz+fotolito colocados por sua vez sobre uma mesa de luz. Os pontos escuros do fotolito correspondem aos locais que ficarão vazados na tela, permitindo a passagem da tinta pela trama do tecido, e os pontos claros (onde a luz passará pelo fotolito atingindo a emulsão) são impermeabilizados pelo endurecimento da emulsão fotosensível que foi exposta a luz.
É utilizada na impressão em variados tipos de materiais (papel, plástico, borracha, madeira, vidro, tecido, etc.), superfícies (cilíndrica, esférica, irregular, clara, escura, opaca, brilhante, etc.), espessuras ou tamanhos, com diversos tipos de tintas ou cores. Pode ser feita de forma mecânica (por pessoas) ou automática (por máquinas).
A serigrafia caracteriza-se como um dos processos da gravura, determinado de gravura planográfica.
A palavra planográfica, pretende enfatizar que não há realização de sulcos e cortes com retirada de matéria da matriz. O processo se dá no plano, ou seja na superfície da tela serigráfica, que é sensibilizada por processos foto-sensibilizantes e químicos. O princípio básico da serigrafia é relacionado freqüentemente ao mesmo princípio do estêncil, uma espécie de máscara que veda áreas onde a tinta não deve atingir o substrato (suporte).
O termo serigrafia (serigraph, em inglês) é creditado a Anthony Velonis, que influenciado por Carl Zigrosser, crítico, editor e nos anos 1940, curador de gravuras do Philadelphia Museum of Art, propôs a palavra serigraph (em inglês), do grego sericos (seda), e graphos (escrever), para modificar os aspectos comerciais associados ao processo, distinguindo o trabalho de criação realizado por um artista dos trabalhos destinadas ao uso comercial, industrial ou puramente reprodutivo.


Power Film

Power Film é um filme termo-transferível para plotters de recorte, que pode ser aplicado sobre tecidos tintos, sintéticos ou de algodão, permitindo personalizar roupas e acessórios, como camisetas, bonés, shorts, agasalhos, e moletons. A transferência é feita através de uma prensa térmica que estampa o recorte sobre o tecido, fixando-o permanentemente. Produzido há mais de 10 anos no Brasil pela EMBAPLAN, o Power Film é a melhor opção para estampar logomarcas, números e desenhos em geral com o melhor custo-benefício.

A linha de produtos Power Film é composta por quatro filmes, todos projetados para uma adequação singular ao processo de transferência. São eles: Power Film V3, Power Film Metallic e Power Film Print.

Power Film V3

Nosso produto mais vendido, permite uma gama de aplicações sobre tecidos sintéticos e naturais, como poliéster e algodão, respectivamente, numa temperatura em torno de 180ºC. Disponibilizado em 13 cores sólidas, apresenta grande facilidade de transferência, recorte e depilação, maximizando sua rentabilidade.

Power Film Metallic

O Power Film Metallic possui a mesma qualidade e facilidade de manuseio que o Power Film V3. Permite um acabamento metálico e é apresentado em duas cores metálicas: prata e ouro.

Power Film Print

Nosso mais novo lançamento, essa versão do Power Film aceita impressão através de uma plotter com tinta a base de solvente e o posterior corte e transferência da impressão para um tecido. Permite criar logotipos, marcas, entre outros.


Transfer por Sublimação

Transfer por sublimação é um processo de estampagem onde uma folha impressa colocada sobre um substrato adequado (normalmente um tecido de poliéster), são colocadas numa prensa térmica e submetidas à prensagem térmica (termo-transferência), transferindo a imagem da folha para o tecido.

O resultado obtido é surpreendente, pois todo o requinte da impressão offset é transferido ao tecido. A imagem é permanente e personalizada, possibilitando ao cliente uma enorme gama de cores e imagens, com alta definição sem nenhum prejuízo das características originais do tecido.
É um processo largamente utilizado em camisas esportivas, abadás, moda, maiôs, bermudas e tantas outras aplicações.

Substratos Sublimáveis

São os materiais sobre os quais se faz a transferência por sublimação. Devem ser tecidos sintéticos, preferencialmente feitos com poliéster.

O Processo

A estampa que será transferida é criada. Após o preparo de uma matriz, a estampa é impressa pela Embaplan utilizando papéis e tintas especiais. Após impresso, o papel que contém a estampa será transferido para um tecido, através de uma prensa térmica. A tinta especial do papel é ativada pelo calor da prensa térmica, transformando-se em um gás, que se funde ao tecido.


Tranfer

Transfer é o processo onde a partir de um papel impresso se transfere o desenho deste papel para um determinado produto.
O Transfer permite personalizar diversos produtos com alta qualidade e baixo custo podendo variar de pequenas a grandes quantidades.
O papel Transfer é usado para transferência em tecido de tons claros com prensa térmica ou ferro de passar roupa (Ink Jet Plus). Pode ser usado também para tecido escuro com o Transfer opaco (fundo branco). A tecnologia atual garante a você impressões com qualidade, rapidez e a custo reduzido.